Porque tenho a mania de falar de pessoas por meio de ações porque não digo simplesmente o sinto? Talvez porque penso que sou forte ao mostrar a minha voz mas no fim acabo por tranca-la e gritar com os olhos, serei a única? Não sei, talvez seja.
Não consigo chamar as coisas pelos nomes talvez por medo que elas se tornem reais, mas penso lá por não chamar pelo primeiro não significa que não seja real e estarei só a enganar-me uma e outra vez!?
Talvez esta seja a primeira vez que direi o que sinto mas mais uma vez suprimida pois continuarei fechada e não direi realidades apenas sensações.
Sinto me oprimida como se não pudesse sair do buraco de onde um dia tropecei e cai.
Sinto me perdida pois não tenho nenhum apoio para conseguir sair desse buraco.
Sinto me...
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segunda-feira, 24 de agosto de 2015
(?..)
Replay!!
Parece que mais uma vez, a história que tem sido contada à anos se volta a repetir. É inacreditável que por mais que a história se repita há quem não aprenda e deixe que volte a acontecer como uma música no replay.
Estou farta de contar e ouvir a mesma história uma e outra vez mas como vou impedir algo que está destinado a acontecer porque simplesmente um lado da história não é fiel ao outro.
Tenho que aprender novas histórias, abrir os horizontes e ir em busca de algo diferente porque aqui a história irá ser sempre a mesma!
quinta-feira, 26 de março de 2015
Desilusão
Desilusão atrás de desilusão. Como é que alguém que nos deu a vida, sem mais nem menos também a nos tira.
Não sei como descrever o sentimento de revolta ao ver envolvido nos seus braços alguém que apesar de eu assumir não tem culpa dos erros de outrem, apenas é mais fácil culpar uns do que culpar outros.
Não sou escravizada de ninguém, não gosto de agradar quando não há agrado algum.
O respeito não se tem, conquista-se e tu quere-lo de mão beijada mas eu não sou nenhum cão que possas ser o dono. Eu sou um ser livre e vais ter que aprender isso.
domingo, 8 de março de 2015
'Partiu... Volta.'
'Era uma manhã como todas as demais, desejava eu, mas ao desenvolver do dia acabaria por descobri que não seria assim tão habitual como havia sido.
Levantei-me e dirigi-me ao parapeito da minha janela, estava uma bela manhã de Primavera, as flores desabrochavam libertando as suas cores e aromas, os pássaros cantavam alegremente, os animais saiam das suas tocas. Tudo estava em pura harmonia.
Tudo estavam bem quando um som atormentador e ruidoso fez desequilibrar toda essa harmonia: os pássaros calaram-se, as flores perderam as cores e os animais esconderam-se.
Era a voz da minha mãe que me chamava num tom de desespero e tristeza.
Minha mãe sempre foi uma pessoa pacífica e num gritara tanto como naquele momento, algo deveria estar a passar-se. Algo grave. Desci as escadas num desencanto tão feroz que, sendo o meu quarto na torre mais alta, parecia estar mesmo ao lado de minha mãe.
Desabafou comigo, expôs todos os contratempos, todos os desgastes e ilusões, todas as tormentas e confusões.
Tudo estava uma grande confusão e ao descobrir o verdadeiro motivo, perdi o coração. Meu amado e bravo pai teria se perdido numa das suas demais aventuras na busca da glória infinita e desta vez havia a perdido.
Morri. '
- Helena Velez
'Partiu.. Volta.' é um post original do blog Stories Are Not Just Stories .
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
Um dia
- Helena Velez
O Sol
Ela encontra a verdade mas ao pensar o impossível, resiste e desiste e o sol já não brilha.
- Helena Velez